"Antinous" (1922)

Sítio (35037)
  • Tipo

    Navio

  • Distrito/Concelho/Freguesia

    Viana do Castelo/Caminha/Moledo e Cristelo

  • Período

    Contemporâneo

  • Descrição

    Naufrágio do vapor de carga britânico "Antinous", ocorrido na noite de 29 de Janeiro de 1922, em frente à Praia de Moledo, a Sudeste da fortaleza da Ínsua. Tinha saído do porto de Saint Nicolàs, na Argentina, carregava trigo, milho (90 mil sacos de milho, que pesavam 5700 ton.) e sabão. A carga tinha como destino principal a cidade de Vigo, mas também, em menor quantidade, às cidades de Avilés e Bilbau, estando avaliada em cerca de 125 mil pesetas. A mercadoria encontrava-se segura em diversas companhias londrinas. Tratava-se de um vapor de 3682 toneladas, com 105,6 m de comprimento e 15 m de largura. Foi construído no estaleiro R. Thompson & Sons, em Sunderland, e pertencia à companhia Egypt & Levant, que por sua vez integrava a Thomas Bowen Rees Co.. Foi lançado à água a 26 de Julho de 1907. A 30 de Maio de 1918, durante a 1ª Guerra Mundial, quando transportava carvão entre Malta e Creta, foi torpedeado pelo submarino alemão U 63, mas não existiram baixas. O naufrágio terá ocorrido de noite e pela junção de 2 fatores. Por um lado, o capitão terá cometido um erro de navegação, traçando o rumo errado. Por outro, fazia sentir-se um grande temporal. A embarcação acabou por encalhar num banco de areia em frente à praia de Moledo. De acordo com os jornais da época terão acorrido ao pedido de socorro, emanado do forte da Ínsua, por volta das 18h, a canhoneira "Rio Minho", da Marinha Portuguesa, o rebocador "Tritão" e as corporações de bombeiros de Caminha e de Vila Praia de Âncora), mas não conseguiram salvar o navio. A tripulação constituida por 28 homens, na sua maioria gregos e ingleses, conseguiu desembarcar na praia de Moledo, através do seu bote salva-vidas principal, mas também através de um pequeno barco içado à ponte (dinghy). A população local acudiu à praia para tentar ajudar no acolhimento dos tripulantes. Em 2014 uma equipa de mergulhadores forenses realizou uma missão de verificação ao local, uma vez que tinham existido várias queixas, sobretudo de praticantes de desportos radicaisde, destacando que os vestígios arqueológicos constituiam perigo à navegação. Em Julho de 2014 uma equipa do CNANS/DGPC deslocou-se ao local para aferir a possibilidade de remover parte de um mastro ou chaminé, que segundo os relatos ficava descoberto em algumas marés mais baixas. Nas mesmas referências surge informação sobre o naufrágio de uma traineira espanhola, ocorrido a 9 de Dezembro de 1921, que embateu nos rochedos da Ínsua a poucos metros de onde viria a encalhar o Antinous (41738).

  • Meio

    Meio Aquático

  • Acesso

    -

  • Espólio

    -

  • Depositários

    -

  • Classificação

    -

  • Conservação

    Regular

  • Processos

    2014/003

Bibliografia (2)

"Novas sobre o naufrágio do Antinous (1922)". Jornal Terra e Mar (2012)
Naufrágios e acidentes marítimos na costa portuguesa (1823-1986) (1987)

Fotografias (0)

Localização

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